sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

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http://www.youtube.com/watch?v=HGChoFxzhTE

I see You*

  Assistir a um blockbuster como o filme Avatar não desperta muitas expectativas além de assistir a uma avalanche de efeitos especiais. Poderíamos ficar falando da nova tecnologia que funde as imagens geradas no computador com os atores reais,  ou da fantástica fotografia,  com flores, animais e personagens fluorescentes a noite.  As paisagens são estonteantes. Mas o filme surpreende pela mensagem e o enredo muito atual: a eterna ganância do bicho-homem,  e sua trajetória egoísta através dos tempos. Muitos dizem que é um filme de ficção científica de um futuro distante há mais de 100 anos, mas não: o filme conta uma história que já se passou e se repete continuamente. A história é a mesma do homem branco invadindo a América do Norte, dizimando milhares de bisões somente pelo prazer da caça, destruindo as tradições dos povos indígenas e segregando-os.
O respeito que os povos indígenas têm pela natureza não foi aprendido nestes séculos de ocupação desenfreada, em que tudo se justifica pelo progresso e o lucro. Se existia alguma esperança na Copenhague 15, demonstrou-se que era vã. Conferência política com previsíveis resultados políticos, ou seja, bla-bla-bla. Estudamos história para não repetirmos os erros dos nossos antepassados, mas parece que somos pouco inteligentes para aprendermos a cuidar do nosso lar no universo.
Se a nossa geração não consegue entender isso, sugiro levarmos nossos filhos para assitir ao filme. Numa linguagem que é própria da nova geração, onde tudo é muito rápido, dinâmico e visual, um filme como Avatar pode ensinar a eles a ética com a natureza, o respeito pelos animais mesmo quando temos que matá-los, e a compaixão por todos os seres, mesmo os inimigos; um entendimento que tudo se conecta nesta vida e que somos responsáveis por todos os nossos atos, até mesmo pelo ato da omissão. 
" O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons" Marthin Luther King Jr.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Re: nova matéria

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Re: nova matéria




O Feitiço da Esmeralda
Amanhã comemoramos o dia de um profissional que está presente em todos os momentos decisivos da nossa vida: desde quando damos o primeiro suspiro, durante nosso desenvolvimento, até o derradeiro momento.
Se você perguntar a seu médico quais os momentos mais importantes da vida dele, com certeza a cerimônia de formatura dele será um deles. O que  é escondido a sete chaves é o ritual  feito desde o tempo de Esculápio. O ritual se chama feitiço da Esmeralda: pedra verde que simboliza a cura e a medicina. 
Este feitiço acomete todo o médico que vê sua profissão como vocação, que descobre  que sua missão não é somente técnica, mas de exercer a arte da cura. Magia que faz com que ele atenda seu celular as 3 horas da madrugada para tranqüilizar a mãe com o filho febril, que faz com que saia da cama sorrindo para realizar mais um parto. Que o faz deixar sua família na noite de Natal para ir ao auxílio de quem necessita de seu saber. Ir ao leito do hospital segurar a mão do paciente terminal, sabendo que usou toda sua técnica para minimizar o sofrimento, mas que está ali como amigo, confortando com sua presença sincera. Feitiço que faz com que ele entenda que apesar de quererem mercantilizar sua profissão, nenhuma arte real pode ser comprada: ela  somente pode ser compartilhada. Que faz com que ele entenda que com o bisturi pode mudar uma vida, mas  um sorriso de esperança e amor ao próximo pode realmente mudar o mundo.
Para entendermos  a magia da cura, devemos ir nas suas raízes. Heal (cura), tem a mesma raiz de Holy(sagrado) e Whole(o todo). Curar nada mais é do que buscarmos a integração completa do ser humano com o sagrado dentro dele. Exercer a arte de curar  é um exercício do médico buscar o sagrado dentro de si próprio e do paciente, transformando alquimicamente chumbo em ouro. 
Agradeço de coração a todos artífices da real arte de curar pela qual eu e a minha família tivemos a felicidade de encontrar nesta linda caminhada. Parabéns a todos os  colegas enfeitiçados.

A partir desta coluna, iremos sugerir uma música para a leitura do artigo, transformando o jornal em algo multidimensional, que transmita ainda mais emoção. O vídeo da música também estará no nosso blog.
Música: Gladiator soudtrack 17- Now we are free

Um abraço
Dr. Humberto Thormann Bez Batti