sexta-feira, 16 de outubro de 2009

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Re: nova matéria




O Feitiço da Esmeralda
Amanhã comemoramos o dia de um profissional que está presente em todos os momentos decisivos da nossa vida: desde quando damos o primeiro suspiro, durante nosso desenvolvimento, até o derradeiro momento.
Se você perguntar a seu médico quais os momentos mais importantes da vida dele, com certeza a cerimônia de formatura dele será um deles. O que  é escondido a sete chaves é o ritual  feito desde o tempo de Esculápio. O ritual se chama feitiço da Esmeralda: pedra verde que simboliza a cura e a medicina. 
Este feitiço acomete todo o médico que vê sua profissão como vocação, que descobre  que sua missão não é somente técnica, mas de exercer a arte da cura. Magia que faz com que ele atenda seu celular as 3 horas da madrugada para tranqüilizar a mãe com o filho febril, que faz com que saia da cama sorrindo para realizar mais um parto. Que o faz deixar sua família na noite de Natal para ir ao auxílio de quem necessita de seu saber. Ir ao leito do hospital segurar a mão do paciente terminal, sabendo que usou toda sua técnica para minimizar o sofrimento, mas que está ali como amigo, confortando com sua presença sincera. Feitiço que faz com que ele entenda que apesar de quererem mercantilizar sua profissão, nenhuma arte real pode ser comprada: ela  somente pode ser compartilhada. Que faz com que ele entenda que com o bisturi pode mudar uma vida, mas  um sorriso de esperança e amor ao próximo pode realmente mudar o mundo.
Para entendermos  a magia da cura, devemos ir nas suas raízes. Heal (cura), tem a mesma raiz de Holy(sagrado) e Whole(o todo). Curar nada mais é do que buscarmos a integração completa do ser humano com o sagrado dentro dele. Exercer a arte de curar  é um exercício do médico buscar o sagrado dentro de si próprio e do paciente, transformando alquimicamente chumbo em ouro. 
Agradeço de coração a todos artífices da real arte de curar pela qual eu e a minha família tivemos a felicidade de encontrar nesta linda caminhada. Parabéns a todos os  colegas enfeitiçados.

A partir desta coluna, iremos sugerir uma música para a leitura do artigo, transformando o jornal em algo multidimensional, que transmita ainda mais emoção. O vídeo da música também estará no nosso blog.
Música: Gladiator soudtrack 17- Now we are free

Um abraço
Dr. Humberto Thormann Bez Batti

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

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Re: nova matéria


Crônica do Jornal A Notícia de 3/10/09, página 3

Quer aprender a viver melhor? Aprenda a degustar vinhos...
O título desta crônica  não é um estímulo  simplista a tomar vinho (apesar de que um a dois cálices de vinho tinto ao dia é um hábito muito saudável). Você pode aprender a degustar vinhos e transferir esta experiência a todos os outros aspectos da sua vida sem ter que beber. Quando degustamos um vinho, assim como um bom prato de comida, uma excelente música, uma obra de arte, um grande amor, é uma experiência dos sentidos.
Você pode dizer que é besteira, e que pode degustar qualquer coisa de qualquer maneira. Na realidade, a maioria de nós tem o que é necessário para degustar um bom vinho(um cérebro, papilas gustativas e nariz). Mas a capacidade de fazer algo é diferente de saber como fazer.
O ritual é importante, pois paramos da correria do dia a dia para nos concentrarmos em algo, ou você quer beber um vinho como toma um refrigerante? Apreciamos o rótulo, a  garrafa, origem e procedência. Numa taça, observamos as tonalidades de cores contra um fundo branco, as pernas ou lágrimas do vinho (as gotas que descem lentamente pela borda do cálice), ou as borbulhas mágicas do espumante. Giramos a taça sem nos preocupar com o tempo, fazendo que o ar se misture ao líquido. Colocamos o nariz na taça e aspiramos o aroma, ou como os experts chamam, o nariz do vinho (pois é, ele também tem nariz).  Damos o primeiro gole com um pouco de ar, movimentando-o na boca e permitindo que os aromas se vaporizem. Sentimos o aroma de madeira, frutas, terra, baunilha, torrado, café, ou talvez nenhum. O vinho pode ser doce, ácido e ter tanino, o sabor pode persistir por pouco ou muito tempo. Depois de todo este chove não molha, vem a questão principal: você gostou ? Você conseguiu se abstrair do barulho lá fora, conseguiu olhar para dentro um pouco para perceber como é bom estar com você mesmo?Escreva na rolha qual a ocasião especial em que abriu a garrafa (estar vivo e feliz pode ser uma).
Transfira esta experiência para os seus relacionamentos com esposa, filhos, trabalho. Admire as cores deles, o brilho dos olhos, o aroma do sorriso deles. Escute o som das brincadeiras, ou da respiração deles. Deguste da companhia deles, faça do seu trabalho e do seu ambiente uma experiência digna de ser apreciada.